Ao considerar a vitalidade dos desfibriladores externos, é fundamental compreender as variações entre o Desfibrilador Externo Automático (DEA) e o desfibrilador manual. Ambos os equipamentos emitem cargas elétricas através do tórax para restaurar os batimentos cardíacos em situações de arritmias cardíacas. Este artigo oferece uma visão aprofundada das distinções entre DEA x desfibrilador manual!
Desfibrilador Manual: A Escolha Hospitalar
O desfibrilador manual é uma presença comum em ambientes hospitalares, incluindo salas de cirurgia, pronto atendimento e unidades de tratamento intensivo. Distingue-se pela sua configuração manual, requerendo habilidades especializadas para operá-lo. Aqui, médicos qualificados determinam a necessidade de tratamento e ajustam a carga de energia (joules) conforme necessário.
A configuração envolve o uso de duas pás, que são revestidas com gel condutor antes de serem posicionadas no peito do paciente. Este modelo é exclusivo para profissionais habilitados devido à sua complexidade de operação.
Desfibrilador Externo Automático (DEA) como uma salvação acessível
Ao contrário do desfibrilador manual, o DEA é projetado para uso mais amplo. Sua automatização permite que até mesmo pessoas não treinadas na área da saúde o utilizem, desde que tenham recebido um treinamento básico. Uma alternativa adicional é o DEA Trainer, desenvolvido para capacitar os usuários no manuseio adequado do equipamento.
O DEA é capaz de detectar e analisar automaticamente os batimentos cardíacos, solicitando o disparo da descarga elétrica apropriada em caso de arritmia. O usuário simplesmente pressiona o botão conforme instruções verbais do aparelho, sem a necessidade de determinar a intensidade do choque.
Enquanto o desfibrilador manual é reservado para ambientes hospitalares, o DEA é recomendado para locais fora desse contexto. Sua utilização por leigos é crucial em situações de emergência, e, de acordo com a legislação, tornou-se obrigatório em espaços com mais de 2 mil pessoas circulando diariamente.
Sobre o DEA e sua regulamentação e utilização
O DEA pode ser operado por técnicos e auxiliares de enfermagem, sendo permitido à equipe de enfermagem o uso desse dispositivo automático. Em casos de indisponibilidade do DEA, o manuseio do desfibrilador manual é exclusivo para enfermeiros, especialmente para administrar choques elétricos.
Quando utilizar um desfibrilador externo automático?
O DEA é uma ferramenta essencial em casos de parada cardiorrespiratória, destacando-se como um dispositivo de primeiros socorros. A legislação brasileira exige a presença imediata desse equipamento em locais com aglomeração ou grande circulação de pessoas, incluindo aeroportos, shopping centers, estações rodoviárias, estádios, centros comerciais, ginásios esportivos e eventos com expectativa de público superior a 2 mil pessoas. Esteja preparado para salvar vidas!
Onde se preparar com segurança para atuar no mercado de trabalho de enfermagem
Vale reforçar aqui que a velocidade e a eficiência na aplicação de um ou outro – mesmo sendo um cuidado pré-hospitalar – são tão fundamentais para salvar uma vida quanto o atendimento posterior.
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